sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Faz tanto tempo que não escrevo que, tenho a impressão de estar vivendo fora de ordem. Ontem escrevi um poema estranho, sem coerência ou concordância, minha certeza era que ele só sairia amanhã. 
Sem rimas ou palavras cruzadas, sem ser visto ou revisto, escrevi e deixei como saiu: 

Batido, rachado, cheio de diferenças formais de regras. 
As vezes gostaria de assentar e escrever sem acento. 
Às vezes é difícil acertar todo dia.
O menino na padaria pede: “seis pão”, “seis pães”, corrijo mentalmente.
No fim, o peso é o mesmo ao terminar do dia.
No fim, ao terminar o dia de amanhã, voltarei para agora.
Lerei em voz alta a poesia não escrita [ainda], pedirei seus olhos emprestados.
Veja ouça leia:
Às vezes leva crase. Mas quando devo usar?

0 Diga lá::

Postar um comentário